A. PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE

a) Preservação dos socalcos
As vinhas mais antigas são plantadas em socalcos tradicionais suportados por muros de pedra, que preservamos e reconstruímos não apenas pela sua importância para sustentar as terras, como também para a fixação de répteis.
Estes muros foram construídos à mão nas íngremes encostas e depois preenchidos com terra trazida da margem do rio. Classificados como Património Mundial, os socalcos formam uma das mais inspiradoras paisagens vínicas do mundo.

b) Preservação de vinhas velhas
São 11 hectares de vinhas em socalcos contíguos, com 54 castas autóctones do Douro devidamente identificadas. Estes hectares representam a maior extensão de vinhas antigas na região do Douro, que é cuidadosamente preservada e valorizada graças à nossa iniciativa exclusiva.

c) Produção biológica de azeite
A H.O Wines tem em 2024 o primeiro ano de produção biológica de azeite. Na Menin Douro Estates estamos igualmente a caminhar para cumprir esse objetivo.

d) Produção integrada
As nossas vinhas são cultivadas sob o protocolo de Produção Integrada. Este é um sistema agrícola de produção de alimentos e de outros produtos alimentares de alta qualidade, com gestão racional dos recursos naturais e privilegiando a utilização dos mecanismos de regulação natural em substituição de fatores de produção, contribuindo, deste modo, para uma agricultura sustentável.

e) Combate à traça da uva mais sustentável
Na H.O Wines utilizamos puffers – um sistema de emissão de feromona em aerossol – principalmente nas castas mais sensíveis como a Touriga Franca. O dispositivo de confusão sexual é mais fácil de utilizar, mais resistente e sustentável. A feromona é emitida com precisão para reduzir os danos da praga de forma eficaz e sustentável.

f) APP para a contagem da traça da uva e cigarrinha verde
Trata-se de uma ferramenta de apoio à monitorização, que permite detetar pragas e o seu nível de perigosidade, no pico dos voos, e tem como objetivo ajudar-nos a tomar decisões atempadas. A traça-da-uva, voa quatro vezes durante a época de crescimento das uvas: três vezes antes da vindima e uma vez depois. Para avaliar o risco que estes insetos representam, é necessário observar e contar quantos existem, seguindo regras específicas para algumas pragas das plantações de uva. Se o número estimado de insetos ultrapassar um certo limite, é preciso usar produtos para controlá-los. No entanto, somente usamos os produtos se o risco de prejuízos for superior ao custo do tratamento, acrescido dos efeitos indesejáveis que este possa causar, como poluição ou impactos negativos em abelhas e outros animais úteis, além de resíduos na produção.